Diante da tecnologia e do comportamento dos jovens de novas gerações, a escola vai se adaptando e abandonando o modelo tradicional, da lousa, lápis e papel. Um dos recursos que ajudarão a revolucionar o ambiente escolar é o uso de chatbots na área educacional.
Assim, para atender, acolher e preparar os alunos da Geração Z, também chamados de nativos digitais, cabe às escolas estarem abertas para novas tecnologias e suas oportunidades.
Os chatbots na área educacional têm o potencial de otimizar diversos setores administrativos da escola, além de ampliar o processo de comunicação com os pais e facilitar o acesso dos alunos à informação. Afinal, Sócrates, o filósofo grego, dizia que o aprendizado provém do diálogo.
Devemos levar em consideração que o Brasil é o 4º país com maior população de nativos digitais, totalizando 20 milhões de habitantes com essa característica. Os celulares e tablets já fazem parte do dia a dia, tanto dos estudantes, como dos pais e dos professores.
Por isso, é hora de inovar e levar mais tecnologia para as escolas. Os chatbots na área educacional são um bom começo.
O que é um chatbot?
O chatbot é um software capaz de simular uma conversa humana. Seu principal recurso é um banco de dados, de onde o sistema consegue identificar palavras-chave ou perguntas e apresentar respostas pré-elaboradas.
Algo interessante é o quanto o chatbot pode ser personalizável desde o início do projeto, pois existem vários níveis de desenvolvimento para um chatbot. Alguns são mais simples, estruturados no estilo de perguntas de múltipla escolha, no qual o usuário vai escolhendo opções e acessando as informações que deseja, com a ajuda do chatbot.
Há também os mais elaborados, que conseguem manter uma conversa mais fluida, identificando as dúvidas e sugerindo informações com base na escolha de palavras do usuário. O nível de sofisticação do software vai depender dos objetivos para o qual ele será empregado. E, da mesma maneira que essa tecnologia traz muitas oportunidades de automação, os chatbots na área educacional também podem ser bastante estratégicos e benéficos não só para os alunos, como também para os professores.
Como funcionam os chatbots na área educacional
Um dos primeiros chatbots na área educacional brasileira foi a Professora Elektra. Desenvolvido em 2002, por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o tutor virtual auxilia o aprendizado de estudantes em cursos à distância. No ar até hoje, o sistema foi inspirado no primeiro robô educacional do mundo, Alice, criado na Lehigh University, em 1995.
Tanto os bots pioneiros quanto os atuais utilizam inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) e machine learning – área da ciência que desenvolve o autoaprendizado das máquinas.
Antes de entrar em cena, o robô é treinado de acordo com sua função: responder, calcular, conversar, ou até jogar. Isso acontece conforme a exposição do sistema às informações e comandos pré-determinados. É assim, formando um grande banco de dados, que o robô adquire o conhecimento para pensar e ensinar. O processo costuma durar de dois a três meses.
Além do papel de conselheiro profissional, os chatbots na área educacional são utilizados principalmente como tutores. Os sistemas ensinam através de simulações, testes e games. Também fazem treinamentos de onboarding, conduzindo a navegação de alunos e professores na apresentação de cursos e de disciplinas inteiras.
Apesar do caráter instrucional, é importante lembrar que os robôs não substituem o professor. “Os chatbots na educação são para complementar a aula, não são um fim em si mesmo”, diz Gouvêa, da Outra coisa – que desenvolveu o G1 Enem, de perguntas para a prova, e o Tecnomagia, sobre transformações digitais.
Na sala de aula, o chatbot é visto como auxílio-extra ao professor. Ou seja, mesmo que o docente tenha encerrado o aprendizado de uma matéria, o aluno com dificuldade pode usar o sistema inteligente e estudá-la pelo tempo que precisar.
Dessa forma, o mecanismo deixa os estudantes mais à vontade, inclusive porque eles tendem a ter menos vergonha de errar na frente de um robô. Um exemplo disso é o caso do Duolingo, aplicativo pioneiro para o aprendizado de idiomas por meio de conversação. Ao mesclar chatbot e gamificação, o Duolingo permite que o aluno aprenda um novo idioma conversando com o robô e descobrindo novas palavras e estruturas semânticas por meio de jogos.
Benefícios dos chatbots na área educacional
O chatbot, por sua versatilidade, é uma ferramenta com grande potencial de otimizar vários setores de uma instituição de ensino. Confira abaixo os principais benefícios do chatbot, além de exemplos de como podem ser aplicados de maneira eficiente.
Otimização da comunicação com os pais
Um dos usos mais populares do chatbot na educação é na otimização da comunicação. Com a pandemia provocada pela Covid-19, muitas escolas se viram com a necessidade de ampliar suas estratégias de comunicação digital, e o chatbot certamente pode ser uma boa opção.
Através dele, é possível comunicar datas de eventos escolares, tirar dúvidas sobre o calendário acadêmico, facilitar o acesso a informações relacionadas ao percurso curricular, assim como diversos outros processos da instituição de ensino.
Automatização de processos
O chatbot na área educacional também é útil na otimização e automatização de processos, criando uma gestão enxuta. Isso diminui a burocracia, oferecendo praticidade e acessibilidade aos pais dos alunos, assim como ajuda a economizar verba e a cortar gastos.
Ao integrar o chatbot com outros bancos de dados e sistemas da escola, é possível fazer matrículas online, facilitar a emissão de boletos e pagamentos, oferecer informação dos cursos e mensalidades, sem a restrição do horário comercial.
Assistência ao aluno
Além de promover uma gestão escolar mais prática e otimizada, o chatbot na área educacional pode ser uma ferramenta presente em sala de aula. É viável que ele apresente informações corriqueiras aos alunos, como data-limite da entrega de trabalhos, provas e outras atividades curriculares.
O chatbot também é uma ferramenta didática que pode trazer grandes benefícios às metodologias e aos processos de aprendizagem baseados no Ensino Híbrido.
Dessa forma, o professor pode adotar o chatbot na educação como um auxílio, utilizando-o para reforçar temas, oferecer exercícios, sugestões de conteúdo e trabalhar na fixação dos conhecimentos estudados em sala de aula.
Como ter um chatbot em sua instituição de ensino
Se você tem interesse em implementar um chatbot para sua escola ou universidade, saiba que existem várias opções. Primeiramente, é essencial entender para o que o chatbot será utilizado, quais serão os objetivos de cada diálogo e quais resultados o educador deseja alcançar com essa ferramenta.
Em seguida, é possível optar por sistemas prontos e práticos de implementar, como os chatbots para WhatsApp, que já criamos para diversas instituições. A Wevolux é especialista em Marketing Educacional, e por isso, estamos prontos para ajudar você em seu projeto de chatbot. Siga nosso Instagram e vamos conversar.
